Economia Compartilhada na Fotografia

Economia compartilhada ou colaborativa, como resume um artigo extraído da Wikipedia, é “um ecossistema sócio-econômico construído em torno do compartilhamento de recursos humanos, físicos e intelectuais”.

Este termo já está em voga desde o início do século XXI, mas vale uma reflexão sobre o que isso significa em termos práticos e, principalmente, sobre como as empresas podem moldar novos produtos/serviços, incrementando sua “Curva de Valor” e atingindo excelentes resultados financeiros e sustentáveis.

Obviamente, o luxo e a exclusividade tem seus nichos garantidos, mas estamos num planeta com quase 8 bilhões de pessoas e o compartilhamento se torna imperativo. Sobre os benefícios desta linha de pensamento podemos citar, dentre muitos outros, os seguintes:

  • Preservação do Meio Ambiente: A quantidade de matéria-prima utilizada para a confecção de produtos caem drasticamente quando cada pessoa deixa de precisar “ter” e passa a valorizar o “desfrutar” de um determinado produto/serviço. Como consequência, os resíduos gerados pela produção, caem também.

  • Democratização do Acesso a Bens e Serviços: Focando principalmente na questão empreendedora, sem citar o entretenimento ou bens supérfluos, a economia mundial pode se beneficiar muito da economia compartilhada, uma vez que pequenos e novos empreendedores, atuando a nível local, podem ter acesso a tecnologia, materiais e serviços de qualidade, mesmo com recursos escassos, aumentando sua chance de sobrevivência no mercado.

  • Relações Humanas: Somos seres ultra-sociais, como dizem algumas teorias, e isso possibilitou nossa proliferação sobre o planeta até o ponto em que chegamos hoje. Quando compartilhamos, temos contatos com mais pessoas, desenvolvemos mais competência e habilidades e nossas chances de sobrevivência e conforto aumentam drasticamente ao estamos inseridos num ambiente de economia compartilhada.

Há um vídeo muito interessante no You Tube, chamado Jeremy Rifkin: "The Zero Marginal Cost Society" | Talks at Google, em que o autor fala sobre vários conceitos relacionados ao expoente máximo da economia colaborativa, que seria o Custo Marginal Zero. Entretanto, não precisamos ir tão longe e podemos citar alguns exemplos de empresas que empregaram conceitos de economia compartilhada com sucesso:

  • Airbnb: Você não precisa ter uma casa em vários lugares do mundo. Você pode desfrutar de todo o conforto de uma, no lugar que quiser, por preços muito mais acessíveis e desfrutar dessa experiência.

  • NETJETS: As empresas não precisam comprar um avião e ter todos os custos absurdos com isso. Podem comprar a “cota” de um avião, evitar desperdício de tempo com toda a demora dos voos comerciais e ter executivos mais descansados e menos estressados para cuidar de sua atividade-fim dentro da empresa

  • UBER: Dispensa apresentação, mas um de seus produtos, o Uber Pool, certamente gera economia de recursos (ambientais e financeiros) ao proporcionar a divisão de um carro entre vários usuários considerando a otimização de origem e destino de cada um.

Em uma escala menor, podemos citar diversos outros exemplos, como a rede Endossa, que são lojas em que vários pequenos empreendedores dividem os custos de uma infraestrutura operacional, administrativa e física para expor seus produtos e venderem, sem a necessidade uma loja física própria, que seria inviável no momento de empresa de muitos desses empreendedores. Ou como o BlaBlaCar, app de compartilhamento de caronas.

São inúmeros os cases, mas o objetivo do post é propor ao leitor que reflita se gostaria de ter um exemplo de economia colaborativa dentro de sua empresa e como poderia fazer isso.

Na Snapcomm, estamos sempre pensando em novas formas de nos inserirmos cada vez mais nesta forma de operar no mercado. Até então, desenvolvemos um serviço chamado “Lookbook Coletivo de Moda”.

Neste serviço, oferecemos a possibilidade de que marcas de menor volume, com menos SKU’s e, portanto, sem necessidade de investir em uma sessão de Lookbook dedicado, dividam os custos fixos de uma sessão de Lookbook e possam ter fotos de alta qualidade profissional em seus ecommerces, tão boas quanto as fotos das grandes varejistas da moda. Para quem não está familiarizado com o mundo da fotografia, estes custos seriam:

  • Espaço Físico;

  • Diária da Modelo;

  • Diária do Maquiador;

  • Produtos do Maquiador;

  • Equipamentos de Fotografia;

  • Diária do Fotógrafo;

  • Diária do Retoucher;

  • Catering para a equipe;

  • Diária do Assistente de Produção, dentre outros, como custos de infraestrutura.

Caso algum leitor tenha interesse em conhecer mais sobre este nosso serviço, assista o vídeo abaixo ou acesse nosso site:

Acreditamos muito que podemos caminhar para um mercado mais justo e acolhedor com propostas nesse sentido.

Esperamos que tenha gostado do post e que fomente a criação de produtos/serviços seguindo este conceito em seu negócio e a opção pelo consumo de serviços/bens compartilhados.

Obrigado pela leitura!

Equipe Snapcomm


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Caio CostaComentário